Desatino
Eu sou o soar sustenido, do timbre entendido,
Dos dedos presos ao entrar nos acordes, de seu violão.
Sou o soar mais novo, das canções entrincheiradas,
Das prosas encostadas, deste velho sertão.
Sou assim nobre, aos olhos de meus pequenos e de meu amor...
E o pobre grito enrustido, de um verso perdido, sem data de ocasião.
Quem me dera, que o som que soa agora! Também não fosse mentira,
Daquelas, que contam com o coração. Pois, bastar-me-ia a verdade, mesmo que,
Em uma nota só.
...........” Catarino Salvador “.