Desatino

Eu sou o soar sustenido, do timbre entendido,

Dos dedos presos ao entrar nos acordes, de seu violão.

Sou o soar mais novo, das canções entrincheiradas,

Das prosas encostadas, deste velho sertão.

Sou assim nobre, aos olhos de meus pequenos e de meu amor...

E o pobre grito enrustido, de um verso perdido, sem data de ocasião.

Quem me dera, que o som que soa agora! Também não fosse mentira,

Daquelas, que contam com o coração. Pois, bastar-me-ia a verdade, mesmo que,

Em uma nota só.

...........” Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 19/06/2011
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