ENTRE ASPAS

Caminha sob crateras

pisando o assoalho da lua,

cava a vala na fala,

extraindo dela canções.

Ascende, atravessa o palco,

representa o instante ideal,

revela a melodia in[constante],

no tempo o amor i[mortal].

Sobrevoa com asas opacas

jardins em tom esperança,

rega a flor despetalada

por um ato de vingança.

Colhe o beijo da alma,

afaga a mão do maltrapilho,

sopra a des[ilusão]

voa nova[mente] sozinho.

Por entre aspas caminha...

Caminha por entre flores e espinhos...

Aglaure Corrêa Martins

JP11062011

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 18/06/2011
Código do texto: T3043563
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