Adormecendo na chuva
Chove, chuva...
Sedenta menina
de uns tempos secos...
Rebenta, garota,
nos rios, nos lagos, nos mares...
Mas corre em silêncio
Lá onde o silêncio
adormeceu as almas...
Não as agite,
deixe-as calmas...
Os teus agitos, menina,
São mágicos,
encantados,
despreocupados
e nobres
pingos
de
chuva...