Livre, louco
E quando pensamos em ser felizes
abrimos os braços, imaginamo-nos voando
livres
o perdão nos olhos, as lágrimas se secam e enfurecem-se
os braços planam, o peito dispara
se torna impossivel abrir os olhos
adere-se ao impossivel
voltamos para casa, a infância, ao giz
corra, enquanto não podes voar
corra tão veloz quanto a luz
ao entrelaçar as pernas e cair
sentirás o chão, a dor, a vida e lágrimas novamente escorrerão
é você renascendo, é você finalmente vivo
voando, não livre
pois a liberdade é apenas para os loucos
se quiseres ser louco, então, ao cair não levantes,
acolchoe-se ao chão e durma.
Louco e livre serás.