Visto-me De Estrelas
Vez ou outra minha alma mostra-se sem cor
No sei bem se é de saudade ou desamor
Vez ou outra dá vontade da vida sair
De cessar a procura dos sonhos e partir
Vez ou outra meu coração emudece no peito
Não sei se é dor ou lembrança do amor desfeito
Vez ou outra não acho a menor graça na vida
O silêncio chega de mansinho pede guarida
Vez ou outra tenho vontade de desistir de tudo
De aceitar as coisas como elas são no mundo
Vez ou outra me pego pensando no nada
Na tristeza que na minha alma faz morada
Vez ou outra o sopro da brisa não me comove
O brilho resplandescente do sol não me desperta
Vez ou outra sou indiferente ao cantar dos pássaros
Nenhum sentido faz a cristalina água do regaço
No entanto, ao findar o dia comove-me a Ave Maria
Arrastando a vida encontro forças para agradecer
Enxugo as lágrimas ergo os olhos para o firmamento
Visto-me de estrelas, oro a Deus em agradecimento
(Ana Stoppa)
Vez ou outra minha alma mostra-se sem cor
No sei bem se é de saudade ou desamor
Vez ou outra dá vontade da vida sair
De cessar a procura dos sonhos e partir
Vez ou outra meu coração emudece no peito
Não sei se é dor ou lembrança do amor desfeito
Vez ou outra não acho a menor graça na vida
O silêncio chega de mansinho pede guarida
Vez ou outra tenho vontade de desistir de tudo
De aceitar as coisas como elas são no mundo
Vez ou outra me pego pensando no nada
Na tristeza que na minha alma faz morada
Vez ou outra o sopro da brisa não me comove
O brilho resplandescente do sol não me desperta
Vez ou outra sou indiferente ao cantar dos pássaros
Nenhum sentido faz a cristalina água do regaço
No entanto, ao findar o dia comove-me a Ave Maria
Arrastando a vida encontro forças para agradecer
Enxugo as lágrimas ergo os olhos para o firmamento
Visto-me de estrelas, oro a Deus em agradecimento
(Ana Stoppa)