O Canto do Futuro



Quero entoar um canto

Que seja de paz, amor e  alegria

Para comemorar a vida,

  O  renascer  da consciência

A paz entre os povos, o fim da demência

A preservação da terra, 

 Nossa mãe por excelência

 

Quero entoar um canto

No palco  do  florido  amanhecer

Ver o  rei sol  nascer radiante

Festejar  nas matas o verde brilhante

As águas puras e cristalinas

Os animais enfim  respeitados

A Terra reverenciada, o descaso ser passado

 

Quero entoar um canto

Para comemorar o fim das maldades

Festejar o nascer da igualdade

Aplaudir a responsabilidade coletiva

Sabendo ser passado o mundo à deriva

Que as queimadas garimpos e derrubadas

Foram do mundo  segregadas



Quero entoar um canto

Com o coro das crianças com direito à infância

Com os jovens desfrutando o futuro

Festejar  adulto encaminhado

O idoso respeitado  e  amparado

Com   família reunida em torno da mesa

E o desfavorecido tratado com nobreza

 

Quero entoar um canto

Que ecoe nas águas dos sete mares

Que  banhe os rios de bênçãos e proteção

Que a mãe terra respire enfim livre da devastação

Que seja ouvido pelas aves e os animais em extinção

Que acorde os  consumistas desenfreados

Para entenderem que o desrespeito é passado

 

Meu canto é sonho distante

Somos poucos para mudar o cenário

Do universo nas mãos de mercenários

     A voz da floresta, o soluço das águas poluidas

O lamento triste dos animais em extinção

O grito da mãe terra rasgando o universo

A submissão do meio ambiente ao sistema perverso 



Quero entoar um canto

Convido-os irmãos e  amigos para que cantem comigo

Cantemos a libertação da natureza,

A água cristalina dos rios,  o liberdade dos animais

A proteção e o respeito ao meio ambiente

A paz e a igualdade entre os homens

Cantemos, creiam o cenário será diferente.

 

(Ana Stoppa, 04.06.2011)




Agradeço a amável interação do Poeta Miguel Jacó:

04/06/2011 23:17 - Miguel Jacó

Vamos cantar o renascer e a consciência,
Pedir a Deus sabedorias e condições,
Para enfrentarmos os gulosos e os ladrões,
Nesta injusta demanda pelo tal poder,
Revertendo o lucro, em forma de viver,
Dando ao homem, a complacente isonomia,
Cantemos todos pelo amor, e sem dinastia.
(Miguel Jacó)
//Boa noite Ana Stoppa, qualquer consideração que eu faça, não vou alcançar o Brio do seu merecimento, Meus parabéns.MJ.
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 04/06/2011
Reeditado em 06/06/2011
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