Recomeçar
Hoje caminho pela rua da amargura
Levando na bagagem a ultima lembrança sua.
E no olhar, um vazio cheio de desventura.
Tal sentimento reclama nas malhas do tempo,
A primavera roubada no arrebol de meu despertar.
__ Senhor dos meus dias!
__ carrasco do meu passado!
Mantém-me prisioneira nesse poço
Conotadamente solitário
Onde vejo o tempo passar
Escoando a alegria de viver
Cegando-me diante da
De um novo porvir.
De repente uma chama se ascende
Na escuridão noite, um clarão
Iluminando a janela da minha alma.
Despertando de um sono quimérico.
Sei que posso florescer,
As flores de um primavera tardia.
Mesmo no frio do rigoroso inverno
Sempre há flores num coração
sempre o amor como culpa do meu sofrimento ...que valor tem esse sentir ...que tanto faz sofrer
José