CONSCIÊNCIA NULA
17.04.94.
Cada febre, um advento
Cada pesadelo, um tremor
Cada notícia, um lamento
Cada poesia, um clamor
Quem dera-me muitas vidas...
Cada forma, um desejar
Muitas linhas, mal rabiscadas linhas
Muitas verdades, íngremes estradas...
Cada nome, um prazer em conhecer
Cada forma, um apreciar
Cada verdade, pra si guardar
Cada viagem, distanciar...
Quem dera-me uma consciência nula
Livre desse mundo sentimental
Mente que imacula e amarga sorrindo
A injeção letal