Pelos caminhos !

Pelos caminhos !

Pelos caminhos desta vida, tortuosos

Caminhava, desde jovem o ancião

Seus instintos eram sempre insidiosos

Com a maldade rugindo em seu coração

Sua existência, sombria, insatisfeita

Cheia de clamores perdidos na imensidade

Periclitando, destruindo, em sua empreita

Vidas e bens pela sua insanidade

Cheia de incredulidade e intolerância.

Cometeu abusos mil e práticas falsas

Todas vicissitudes com arrogância,

Tanto ao homem, como à criança descalça

Sem compreender a razão de ser feliz

Com terror, infundia medo e temor

Mau caráter, não curvava a cerviz

Seus desejos sem limites, são pavor.

Um dia. Há sempre um dia de fraqueza

Pelas decepções sofridas... olhou aos céus

Na miragem, viu um anjo, com certeza...

E varando as trevas... encontrou Deus !

Porangaba, 18/05/2011

Armando A. C. Garcia

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