Basta pouco
Tão fácil fazer tão pouco,
O pouco que é recompensador,
Ao menos para consciência.
A leveza consequente dos mínimos atos,
Nos mostram o descaso habitual,
A displicência normal,
O abandono imoral por quem implora ao lado,
Beirando ao abismo,
Ignorado com cinismo...
Ainda creio na clemência,
E me envergonha o egoísmo.
Gizelle Amorim