Dê-me sua mão
Dê-me sua mão,
e pulemos por essa poça de desilusões,
se cairmos, mau molhará nossos pés,
seremos altivos às ruins marés
e às vazias emoções.
Dê-me sua mão,
vou te levar onde nenhum humano pode chegar,
nenhum ser mundano alcança,
que só os anjos podem entrar.
Dê-me sua mão,
Macia e branca.
Na posse companheira dela
Me abrirá portões nobres de amor,
Nos mais solenes rufar de felicidade
paixão perene e fulgor.