espantalho





Outrora,me iludia que a verdade era desencanto
Pois,sentia que morria pouco a pouco
Vã ignorância que me cegava,mas,entretanto
Quando perdido em mim,chorando como louco

Descobri numa simples pedra deixada ao léu
Que minha realidade seria,pois,diferente
Percebi que entre rochas e flores,faria meu céu
Deixando que a esperança habitasse minha mente

Ah!que eu sigo meu curso feito caudaloso rio
Sinuosas vagas me carregam ,porem,para frente
Resistindo ,mesmo fraco ,nos meses de estio
Sobrevivo, firme,as perdas de mim, duramente...

Mesmo que ,ante a dor me transforme em frangalho
Sei ,contudo,que minha verdade,não é desencanto,não !
Se ,ante as coloridas aves da vida ,sou pobre espantalho
Boneco de palha,sim,mas com um nobre coração !