MÃE
MÃE
Balança as entranhas,
Que tem dentro criança,
Balança os abençoados braços,
A Adormecer pequena estranha.
Neste embalo perfeito,
Vão as mães pela vida,
Sejam biológicas ou adotivas,
O que vale é o bem feito.
Impossível acreditar em gentes,
Que jogam fora rebentos,
Ainda com cordões pendurados,
Não tem pena dos inocentes.
Muitas são as famílias,
Dispostas a adoção,
Tantas pessoas sem filhos,
Dê, não joque fora tua cria.
-Que Deus limpe a aura destas desnaturadas, sofridas sim, mas não justificadas.