A Pulga e o Novo
E a pulga atrás da orelha virou uma sombra
Pássaro de terra que não sabe voar
Tenaz em denegrir a própria perversão
Asfalto que levanta a poeira
E encobre a cachoeira
Águas fluindo no contra-fluxo da paixão
Foi-se o tempo do desamparo desprendido
Do amigo escondido e do orgulho ferido
Correndo nas margens do ser matrimonial
Travando a batalha essencial
Do coração que nasceu de novo