Encantado

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No meu conto você é a doce fada

que me mostra a razão de todo anelo.

Sendo musa, será para sempre amada,

enfeitando e dando vida ao meu castelo.

Embriague-me com muitas libações:

quero amar a vida sem fel, senões.

Minha vida na sua é pura magia

e o tempo sempre me traz algum bem...

a dor fingida que se esvaía,

dói por muitas dores, quase cem!

Assim se mostra a real fantasia,

sorrindo do amor fugaz com desdém.

Solte-se e revele sua longa trança,

cuidadosamente, minha criança.

Barca do sonho, o que você me traz?

Do ar, quero a brisa, o melhor vento.

Porque minha princesa, ela me apraz,

na alegria, tristeza e meu tormento.

Amo uma deusa que ainda não jaz!

Um amor jovial de corpos são...

Onde bocas nunca se dizem não.

Crato-CE, 25 de abril de 2011.

22h10min

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 25/04/2011
Reeditado em 25/08/2013
Código do texto: T2930783
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