LIVRE ARBÍTRIO

E no hálito fresco da manhã

Que em meu leito desperto

Meio indolente, inda coberto,

Contemplo a claridade sã.

O que me motiva a despertar,

Despedir-me do sono sonhador

Das formas abstratas do alvor

Que vai desaparecendo ao acordar.

As brumas viram nuvens no céu,

O manto negro, o azul celeste

Que da lúcida claridade veste,

Junto com seu alvo véu.

Um frêmito som, o prefácio,

De mais um dia para acontecer

Como os outros que pude viver,

Pode ser difícil, ou ser fácil.

Se olhar a luz desde o início

Desde o nacimento ao seu ocaso

Ser dia profundo ou dia raso

Pode ir para cima ou precipício.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 25/04/2011
Código do texto: T2930042
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