Esperança!
Não quero viver clandestinamente
Meu coração é terra de sonhos
Gigantes que não adormecem
Que quanto mais perdem mais crescem
Em Graça, força e esplendor
Sorriso ingrato de poeta
Que finge felicidade
Enquanto morre de dor
E sei que viver é assim mesmo
Andar pelas estradas a esmo
Buscando nas trevas uma luz
Farol que brilha incessante
E que pela escuridão militante
Enfim a vida conduz