NÃO É O PARAISO
O choro ecoa nos corredores do desespero
Misturado a podridão da vasta insanidade
Sofrendo antecipadamente o Apocalipse
Tão esperado pela faminta humanidade
Que nada faz em prol dos inúmeros perdões
Vivendo as verdades penduradas nos cordões
Reunindo os enigmáticos erros na comunidade
Que circula livremente sem tempo e espaço
Gente inocente é transformada em bagaço
Fruto coerente sob a visão da banalidade.
O paraíso não tem cor e nem estatuto
Que faça se cumprir algum regulamento
Não há chefe e muito menos empregados
Também não é parecido com um regimento
Insaciável para comandar os soldados
Com ensinamentos vulgares e pré-moldados
Inspirados na antiga lei do fácil fuzilamento
Nada trouxe para as gerações que eram futuras
Que não fossem mentes doentes e prematuras
Buscando a salvação contra tanto sofrimento.
Lamentos voam pelos quatro cantos do mundo
Dos idosos, jovens, adolescentes e crianças
O urro maldito tenta controlar a situação
Lutando para sepultar para sempre as esperanças
Uma nação que luta que sangra e não se curva
Protegida pelo manto Sagrado da forte chuva
Petrificando para sempre todas as alianças
Exterminando para sempre a negra névoa maldita
Para nascer uma paixão contagiante e bendita
Deixando os bons sentimentos como heranças.