NÃO É O PARAISO

O choro ecoa nos corredores do desespero

Misturado a podridão da vasta insanidade

Sofrendo antecipadamente o Apocalipse

Tão esperado pela faminta humanidade

Que nada faz em prol dos inúmeros perdões

Vivendo as verdades penduradas nos cordões

Reunindo os enigmáticos erros na comunidade

Que circula livremente sem tempo e espaço

Gente inocente é transformada em bagaço

Fruto coerente sob a visão da banalidade.

O paraíso não tem cor e nem estatuto

Que faça se cumprir algum regulamento

Não há chefe e muito menos empregados

Também não é parecido com um regimento

Insaciável para comandar os soldados

Com ensinamentos vulgares e pré-moldados

Inspirados na antiga lei do fácil fuzilamento

Nada trouxe para as gerações que eram futuras

Que não fossem mentes doentes e prematuras

Buscando a salvação contra tanto sofrimento.

Lamentos voam pelos quatro cantos do mundo

Dos idosos, jovens, adolescentes e crianças

O urro maldito tenta controlar a situação

Lutando para sepultar para sempre as esperanças

Uma nação que luta que sangra e não se curva

Protegida pelo manto Sagrado da forte chuva

Petrificando para sempre todas as alianças

Exterminando para sempre a negra névoa maldita

Para nascer uma paixão contagiante e bendita

Deixando os bons sentimentos como heranças.

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 13/04/2011
Código do texto: T2906199
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