CUIDAR DA TERRA
No embalo descomunal da tristeza,
Marias, Josés, Harumes, Terezas,
Rasgam a alma e mostram a fortaleza
Revestida de gemidos com gentileza.
Depois do imenso cataclismo
Pessoas da terra ou do turismo,
Se enrolam no desgosto sem comodismo
Deixam de lado o orgulho e olham o abismo.
Este planeta que gira majestoso, berra!
Como vítima se declara em guerra,
Maltratada em todos os cantos não erra,
Para aprendermos a cuidar da TERRA.
Não pode ser tomada outra atitude
Na saúde mental em plenitude
Aproveitando cientistas e a juventude
Refletir e escutar o urro em magnitude.
Maneiras de proteger a casa que abriga
Sem poluir, destruir, sem briga,
Tudo o que vimos e sentimos nos obriga
Estudar formas benignas e não gerar fadiga.