07 NAMORADA
Aos meus trinta me apaixonei completamente.
Já flertávamos.
Algo antes atrapalhava: temores e mágoas.
Até que um dia ela me seduziu completamente e mostrou-me seu brilho.
Hoje somos eternos apaixonados.
Pena que o eterno é eterno somente enquanto dura:
vaticinou já o poeta.
Terei que partir para os braços daquela outra mulher,
a que se veste de roxo.
Enquanto der,
quero estar entrelaçado nos braços desta namorada que arrumei
e gozar intensamente a luxúria desta relação.
Seu nome?
Já vos digo:
VIDA QUE EU QUERO VIVA!
LEONARDO LISBÔA.,
Barbacena, 15/02/1998.
POEMA 22 - CADERNO: TRANSMUTAÇÃO.