PERMISSÃO.
O tempo cristalizou-se, fez-se estátua!
A ele pedi permissão para permanecer em ti
Tolices! O tempo em ti fez-se volátil
E de mim nada sobreviveu.
Pedi permissão para agasalhar-te em mim
A recusa veio em letras marcadas
E o tempo foi meu conselheiro
Ensinou-me a esquecer, recomeçar.
Pedi permissão para celebrar a vida
E colher os meus merecimentos
E o tempo fez-se horizonte
Mostrou -me o arco-íris da vida.