Apoteose II
Não vejo mais campos verdejantes/
Apesar de tantas mentes brilhantes/
Muitas delas ainda tão inocentes
Outras tantas muito incoerentes
Que em meio a campos de "guerra"/
Buscando a paz nunca a "encerra"/
Pois quem mira um alvo, só erra/
Desfigurando a bela face da terra/
E esta gente que sonha e poeta/
Se entristece, grita, chora, protesta/
Se inspirando na dor, faz enredos/
Que do grito rouco contido no peito/
Transformemos a vida em um leito/
Onde os sonhos desfilem sem medos!
Para a ciranda de Ana Stoppa