Eu me despeço...
Eu agora me despeço da malfada dor.
E de todo esse rancor.
Me despeço das lágrimas da alma arrancada.
E me despeço do sofrimento que a mim foi empurrado por um mundo vazio e cruél.
Me despeço das palavras vãs.
E me despeço dos conselhos mais que idiotas: evasivos.
Não quero saber de curiosidade mórbida sobre mim, ou sobre minha vida.
Não me interessa que saibam quem eu sou.
Pois, que me despeço da tortura de tentar seguir um padrão.
Eu quero sempre ser como sou, pois que não me interessa se saibam quem eu sou: o importante é que eu realmente saiba quem eu sou.
O importante é que eu consiga ser do meu jeito, assim, realmente desse jeito que é meu, que é unicamente meu.
Pois, que eu me despeço de máscaras, de acessórios inúteis, de ilusões tão falsas quanto vazias.
Eu agora me aceito do jeito que sou.
Eu me recebo com minhas fragilidades, com minha fraqueza e com minha força de caráter.
Eu me aceito como um ser diferente, que vive a sombra de um mundo que castra e mata a identidade e a personalidade das pessoas.
Eu me recebo como igual nos sonhos e na vontade de ser feliz.
Eu me aceito como um ser diferente, que não se enquadra em conceitos vazios.
Alguém que se preocupa mais com seus ideais, sua essência do que com valores materiais.
Eu sou essa luta por sobrevivência.
Eu sou esse caminho tão dolorosamente percorrido.
Em meio as chamas da dor, ainda resta as cinzas de uma esperança, nascida na perseverança e na coragem de me aceitar assim do jeito que sou.
Me despeço agora de expectativas vãs e chulas que alguém possa ter sobre mim.
Não quero e nem tenho nada para oferecer a ninguém.
Eu só quero a certeza de ser sempre do jeito que sou.
Não quero mais sofrer por não ter conseguido cumprir expectativas que nunca foram minhas.
Pois, que nesse momento me liberto das amarras desse mundo vazio, injusto e cruél.
Agora estou pronto para partir.
Navegar por outros mundos.
Me entregar ao desconhecido.
E me esquecer de vez de todos aqueles que tanto mal me fizeram.
Eu me despeço do vazio de palavras mentirosas de consolo.
Me despeço das intrigas e maldades sujas.
Me despeço de tudo e de todos.
Quero a tudo e a todos para sempre esquecer.
Me lembrar para que, se as lembranças só me fazem sofrer?
Não quero mais viver como se tivesse que a todo tempo pedir desculpas por estar vivo.
Não devo nada a ninguém, além de algumas lágrimas, as quais eu quero apagar de vez de minha memória e de meu coração.
Pois, que na hora da partida não pode haver medo.
O que tem que ser feito, será feito, de acordo com o que eu quiser que seja.
Pois, que agora estou pronto para partir.
Navegar por outros mundos.
Me entregar ao desconhecido.
E me esquecer de vez de todos aqueles que tanto mal me fizeram.
Eu me despeço do vazio de palavras mentirosas de consolo.
Me despeço das intrigas e maldades sujas.
Me despeço de tudo e de todos.
Quero a tudo e a todos para sempre esquecer.
Me lembrar para que, se as lembranças só me fazem sofrer?
Não quero mais viver como se tivesse que a todo tempo pedir desculpas por estar vivo.
Não devo nada a ninguém, além de algumas lágrimas, as quais eu quero apagar de vez de minha memória e de meu coração.
Pois, que na hora da partida não pode haver medo.
O que tem que ser feito, será feito, de acordo com o que eu quiser que seja.
Pois, que agora estou pronto para partir.
Navegar por outros mundos.
Me entregar ao desconhecido.
E me esquecer de vez de todos aqueles que tanto mal me fizeram.
Eu me despeço do vazio de palavras mentirosas de consolo.
Me despeço das intrigas e maldades sujas.
Me despeço de tudo e de todos.
Quero a tudo e a todos para sempre esquecer.
Me lembrar para que, se as lembranças só me fazem sofrer?
Não quero mais viver como se tivesse que a todo tempo pedir desculpas por estar vivo.
Não devo nada a ninguém, além de algumas lágrimas, as quais eu quero apagar de vez de minha memória e de meu coração.
Pois, que na hora da partida não pode haver medo.
O que tem que ser feito, será feito, de acordo com o que eu quiser que seja.
E agora perto rumo a um novo eu.
O eu que se aceita como um ser vivendo num vazio.
Pois, que não há mais tempo a perder.
Eu não quero mais sofrer.
Quero me atirar de cabeça por outras estradas, ventos e redemoinhos.
Que agora é hora de ir.
Nada mais fica.
Nada mais me resta de tudo que um dia foi.
Começar do zero, a plantar novas sementes.
Me atirar sem medo em outros rumos, me jogar sem plumo.
Chega de medo.
Essa é a hora.
Nada mais resta.
Nada me sobrou além do esquecimento.
E tudo que tiver que ser assim será, partindo do zero.
Pois, que por fim, eu realmente me despeço de tudo o que não quero, nem pretendo ser ou fazer.
Parto agora rumo a qualquer rumo, não importa para onde vou.
O importante é nunca me perder de quem eu sou e dos meus sonhos, desejos e ideiais.