Novo fim
As grandes coisas do mundo
São escassez de meus sonhos
A solidão e o medo mudo
Convivem pelo dia prometido.
Promessa de quem, não sei.
Descobre-se o erro
Ou todos os berros
Saem no pranto
E secam logo, no entanto.
É hora de saber quando acreditar.
E nesses mares e morros
Que sofremos, que passamos
Nós tentamos.
Carecemos do bem.
Quanto mais pesado, mais mérito.
E a comemoração
Antes sem sentido
Torna-se bênção
O melhor é sempre continuado
Saber finalizar não é saber quando finalizar.