MÃOS DISTRAÍDAS
muitas vezes me oferecestes rosas...
e eu tinha mãos distraídas
não me dava conta do quanto me entregavas
não notava
hoje tenho as mãos vazias
releio poesias
e choro
tento alcançar tua mão que se foi
tento buscar um pássaro que voou
uma borboleta que não pousou
disseram-me que ela volta
esperarei