SEM CORPO E NEM ALMA
SEM CORPO NEM ALMA
Não para de chover,
A nuvem densa,
Cobre o céu onde à lua
Tímida se faz aparecer...
São como as mudanças
Saídas de dentro do meu eu.
Tento fugir das circunstancias,
Tímida mas cada vez eu sou mais eu...
Transmuto-me em bruxo,
Nem sei por que,
Entro em transe,
Viro um repuxo...
Cadê a minha alma?
Fugiu do corpo,
Sem pressa com muita calma...
Cadê meu corpo?
Não percebo a diferença de não os ter
Amada!...
Continuo sem ambos a escrever...
Goiânia, 19 de fevereiro de 2011.