Depois da noite
Os dias são tão curtos
E de uma maneira tão cega,
Que plenos os absurdos
Na alma nos carrega.
Tudo é intocável...
E vil nostálgica é a luz
Dentre as crenças que conduz
O Amor, indecifrável...
Razão que nos impera
E nos prega a cruz santa
Do passado, que distante,
A paixão uma consoante
As vozes tudo canta.
E quando a noite chega à lua,
Aos céus se perpetua
Um novo dia a nascer...
Que a esperança desse dia
Não se impere a agonia
Que novamente irei viver...
(Poeta Dolandmay)