Depois da noite

 

Os dias são tão curtos

E de uma maneira tão cega,

Que plenos os absurdos

Na alma nos carrega.

Tudo é intocável...

E vil nostálgica é a luz

Dentre as crenças que conduz

O Amor, indecifrável...

Razão que nos impera

E nos prega a cruz santa

Do passado, que distante,

A paixão uma consoante

As vozes tudo canta.

E quando a noite chega à lua,

Aos céus se perpetua

Um novo dia a nascer...

 

Que a esperança desse dia

Não se impere a agonia

Que novamente irei viver...

 

(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 18/02/2011
Reeditado em 23/02/2011
Código do texto: T2799551
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