Caminhos
Eu saí de mim
Flanei por onde nunca ousara antes
Despistei o crivo canino que me seguia
Resgatei um antigo tino mirim-bandeirante
Que nem mais lembrava que me pertencia
Sigo uma estrada nova
Crivada de pedras onde pensava areia
Sem sinais nem avisos de que o mato incendeia
Onde cuja beleza está indefinida
Entre o que se percebe ou não ser o bom da vida
Os dois horizontes competem insanos
Dando à cabeça a missão sem enganos
De ratificar o caminho escolhido
Ver frutificar e procurar sentido
No que se apresenta após tantos anos