Chuva

O som que ouço através dos telhados

É algo tão sublime e pacífico

Que sou capaz de chorar ao ritmo das gotas

[de chuva.

Contento-me em não senti-las...

As portas e janelas fechadas são o meu refúgio...

Sem querer, as lágrimas caem e molham a casa.

Um grito ensurdecedor ecoa no meu ventre

Quero fugir daqui! Correr o máximo que puder,

Depois rodar e cair, sem medo da dor!

Senti-las sobre meu corpo,

Escorrendo sem barreiras,

Encontrar depois desse caminho, a terra

[seca e sem vida.

E depois de chegar ao chão,

Dar vida e florescer,

Despertando da escuridão e sorrindo para o nascer

[do dia...

Quimera
Enviado por Quimera em 03/02/2011
Código do texto: T2769965
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