A Próxima Estrada

Lentamente, deslizando no peito,
– sob o efeito da dor,
descaminhos da alma,
que perdida se entrega ao fel –
lembranças conduzidas,
sorvem o amargo.

Delirante rumo,
até que se decida,
na próxima saída,
desvio para nova estrada.


PS: Justiça sempre deve ser feita. Esse poema é resultado de uma pertinente observação, gentilmente deixada num comentário em minha escrivaninha. Um verdadeiro presente que me inspirou a escrever esses versos. Obrigado, Alga, pelo carinho e inspiração.

Laerte Cardoso
Enviado por Laerte Cardoso em 02/02/2011
Reeditado em 02/02/2011
Código do texto: T2767705
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