DE ALMA LAVADA
Nas brumas do ocaso
Navego meus pensamentos,
Alegrando-me com doces sonhos
Fugindo dos meus tormentos.
No horizonte colorido,
No silêncio de todos os sons,
Vejo os reflexos diáfanos,
Deixando passar os tons.
Meus medos deixei pra trás,
Meus sonhos carrego comigo,
Sentindo leveza na alma,
No abraço de um corpo amigo.
Tristeza, o que tu queres?
Solidão quem te maltrata?
Uma alma lavada e pura,
Que as deixa pela estrada.