Seguindo a rota do vento
Palavras e pessoas
Passam inesperadamente
Na lentidão medonha;
Caótica velocidade
Voraz do tempo...
Ponteiro de relógios
Ludibriados,
Não podem retroceder!
Mais podem proporcionar
Momentos inesquecíveis
Ao lado da vida...
Mesmo que pudesse sonhar,
Ou deixar de acreditar
No silêncio medonho dos dias,
Que perpetuam meros segundos
Em memória mortais
Regravadas na ultrapassada
Pedra da história.
A morte anfitriã
Dos dias curtos,
Que sobrevivem no absurdo
dos prezeres proporcionados
por esta vida!
Caminho de passos largos,
Em direção ao acaso
Que nenhum destino próprio
Com o poder de traduzir o tempo!
Jamais poderia traçar.
Eu caminho em direção ao absurdo,
No inusitado acontecimento
Que possa resultar:
Em deleite de sonhos e prazeres
Em vida após a morte?
Em amor ao dobrar a esquina,
Em paixão ao olhar dentro dos olhos...
Em segredos ao ouvir uma palavra amiga?
Deixe o vento me levar...
Ao futuro desconhecido
Que me ensina a viver a vida,
Da minha maneira...
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