A CRUZ QUE NÃO MEREÇO

Entre quatro paredes de uma cela

Dentro de uma sociedade que me trai

Vivo em busca de uma fuga impossível

No salão os doutores se distraem

Fora ouço multidões que gritam,

Prendam e soltem Barrabás!...

Que mal fiz?... Perplexo pergunto

Só por não ter nada em custeio

Você condena-me inocente

Talvez, por um dia ajudar um companheiro

Faço muito e por tí vem a recompensa

De martelo, prego, espinho e o madeiro.

Lima Valter
Enviado por Lima Valter em 29/01/2011
Reeditado em 30/01/2011
Código do texto: T2759871