Galhos Secos

“Durante um temporal,
O medo faz, caem galhos secos,
Mortos, inúteis à sobrevivência das árvores.
Somos sacudidos, apanhados e golpeados
Pelos ventos das adversidades.“

Não se imagina ou deseja,
O tempo urge –Escassez de movimento contrário.
Deus determina. Seja concedido!

Um problema aqui – solução ali;
Abatimento, cegueira noturna.
Não podemos parar,
Lançaremos a rede
Nesse mar envolto
De discórdia.

Posso jogar fora isso que corroi,
Sem falta necessária,
(desperdício de atitudes).
- Aqui o ódio jaz!

Nada levarei daqui,
Apenas não conheço a inveja,
Vale a pena – amigos para sempre.

Que beleza! (Natureza)
Água pura e cristalina/ da fonte;
Rancor deixado de lado.
Quero beber, matar a sede
E as mágoas, sem decepção.

Chuvas de graças Senhor!
Manda, És o meu pastor,
O quê poderá faltar-me?
Não tenho medo,
Chuvas de graças,
Manda, chuvas de graças
Senhor (És o meu pastor)!

No terremoto da derrota,
Lutar com fé sobrenatural, positiva.
Insegurança apocalíptica?
Sem frustração em terra firme.
Orgulho por quê?
Só servem para tirar nossa beleza:
Raízes do mal, não!
Árvore frondosa, eterna.

Próxima tempestade nas nossas vidas,
- Caiam galhos secos,
Imprestáveis até...!"

                              
Edir Gonçalves/Ísis Regina





 

EDIR GONÇALVES e Isis Regina
Enviado por EDIR GONÇALVES em 29/01/2011
Reeditado em 14/02/2023
Código do texto: T2759171
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