COLHEITA MADURA
“e o passarinho seguirá o caminho a fora...
e tudo que for poesia, virar-se-á cânfora – Albert Araújo”
quando eu sair
não fecha a porta - se acalma
um vento suave transitará
no incólume da minha alma
incomensurável sentir
e a veia se deflagrará ao perceber
que o rio se estancará
quando eu partir
não olha o meu sofrer – as tardes
irão sempre se alvorecer
espera o alvitre
da minha poesia
e não a minha dor
minha poesia supera todo o doer
quanto mais a gente lê - mais se encanta
pedido:
quando que me for
não deixe
a poesia se emudecer
“e o passarinho seguirá o caminho a fora...
e tudo que for poesia, virar-se-á cânfora – Albert Araújo”
quando eu sair
não fecha a porta - se acalma
um vento suave transitará
no incólume da minha alma
incomensurável sentir
e a veia se deflagrará ao perceber
que o rio se estancará
quando eu partir
não olha o meu sofrer – as tardes
irão sempre se alvorecer
espera o alvitre
da minha poesia
e não a minha dor
minha poesia supera todo o doer
quanto mais a gente lê - mais se encanta
pedido:
quando que me for
não deixe
a poesia se emudecer