COLHEITA MADURA






                 “e o passarinho seguirá o caminho a fora...
e tudo que for poesia, virar-se-á cânfora – Albert Araújo”









quando eu sair
não fecha a porta - se acalma
um vento suave transitará
no incólume da minha alma

incomensurável sentir
e a veia se deflagrará ao perceber
que o rio se estancará

quando eu partir
não olha o meu sofrer – as tardes
irão sempre se alvorecer

espera o alvitre
da minha poesia
e não a minha dor

minha poesia supera todo o doer
quanto mais a gente lê - mais se encanta



pedido:
quando que me for
não deixe
a poesia se emudecer
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 25/01/2011
Reeditado em 25/01/2011
Código do texto: T2750721
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