"Não te culpes"
Não te culpes amiga
Se não há o que temer
Para algo acontecer
Em ti sobra o passado limpo.
Do outro lado há soberba
Obscura da pobreza
Tens vidas a zelar
Dos teus filhos a brincar
Tua doce mão a mim segura
Nessa vida da amargura
Nesses laços de ternura
De tua alma pura.
Pode um dia sim vencer
Não pondo tudo a perder
A solidão que te aproxima
Sim um dia ela termina
Solta esse grito de esperança
Que teu coração ainda planta
O amor que em ti encanta
Pões aqui essa herança.
Posso aqui te ajudar
Fazer em teu seio brotar
A vontade de amar.
24/01/11