"Esperança"

Desesperadamente procuro

Como agulha no palheiro

Quão difícil é encontrar

Procuro com muito empenho

Passo horas meditando

No mais profundo silencio

Nem do palhar um ruído

Nem do pensar pensamento

Escuto o toc toc

Do velho relógio cuco

Que sem sentir não se prende

E leva o tempo profundo

A procura é continua

Com silencio sem alarme

Dói à perda dói a alma

Sem distração que se acabe

Soluço ouve se apenas

Engasgado na garganta

Pode ser que se encontra

A porção da esperança

Se varrer será perdida

Pois continuaria no chão

Perto ou longe na poeira

Vasculhar se deve então.

Marlene Luiz
Enviado por Marlene Luiz em 22/01/2011
Reeditado em 25/05/2022
Código do texto: T2744499
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