"[À ESPERA]".

Estou como os pardais da praça,
catando migalhas da sua graça,
quando você passa,
fazendo pirraça.
Estou como os lambaris do rio,
suportando esse frio,
do seu olhar macio,
trazendo-me arrepio.
Estou como bicho da seda,
no casulo que me veda,
cegando-me na vereda,
à espera que você conceda.
Estou como lobo solitário,
convivendo como lendário,
nesse triste  cenário,
aguardando o contrário...
jamil luz
Enviado por jamil luz em 13/01/2011
Reeditado em 13/01/2011
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