O OLHAR DO PÃO DE AÇÚCAR
Descortina-se, desde a varanda da vida,
Plano promissor que de pouco em pouco avança.
Vai-se aos poucos sendo banida e esquecida
Força do medo no rasgo da insegurança.
Vislumbra-se, agora, em horizonte próximo,
Cotidianos de paz, com a alegria e a esperança.
Perpectivas retomam o conceito ótimo
Plantado n'alma do jovem e da criança.
Descortinam-se, vislumbram-se, revivem
Nos lábios do povo sorrisos como os d'antes.
Já cresce o orgulho no peito dos que aí vivem.
Revela o momento prazeres exultantes.
Olho do alto panorâmica tão bonita!
Lá embaixo, há nova fleuma que o coração toca
E volta a colher desde o alemão ao israelita
Vocação intrínseca à gente carioca.