Poema à moda antiga
Viver a poesia desse mundo
E ver nele beleza incontestável
Sorver pequenos goles de alegria
Que tornem esse dia memorável
Desde a luz que acende no doente
O fio de esperança imorredoura
Até a mais completa solitude
A resgatar no tempo a paz vindoura
Exercitar o olhar generoso
Pela luz maior que brilha em todos
Nos braços que se alargam para o abraço
Corações que pulsam no compasso
Na plácida loucura da bondade
Voando sem pudor por sobre as raças
Formar a hierarquia - humanidade
Que se constrói com boa vontade
Livres são as marés da poesia
Que lançam as aspirações
O poeta enfrenta a maresia
E ascende inusitadas percepções
Na transparência de raro encanto
Olhando sem espanto seu retrato
Orvalho a respingar em si o alento
Que traz à tona vozes do passado
Palavras de amor e amizade
Na pena visionária do poeta
Eleva a mente da paixão profana
Respiro pela paz que a alma aclama...
Viver a poesia desse mundo
E ver nele beleza incontestável
Sorver pequenos goles de alegria
Que tornem esse dia memorável
Desde a luz que acende no doente
O fio de esperança imorredoura
Até a mais completa solitude
A resgatar no tempo a paz vindoura
Exercitar o olhar generoso
Pela luz maior que brilha em todos
Nos braços que se alargam para o abraço
Corações que pulsam no compasso
Na plácida loucura da bondade
Voando sem pudor por sobre as raças
Formar a hierarquia - humanidade
Que se constrói com boa vontade
Livres são as marés da poesia
Que lançam as aspirações
O poeta enfrenta a maresia
E ascende inusitadas percepções
Na transparência de raro encanto
Olhando sem espanto seu retrato
Orvalho a respingar em si o alento
Que traz à tona vozes do passado
Palavras de amor e amizade
Na pena visionária do poeta
Eleva a mente da paixão profana
Respiro pela paz que a alma aclama...