Um Ano Novo Cultural
Que se faça um ano novo
De histórias
Versos
E extrapolações.
Que o limite não exista
Que o medo se desfaça
E a poesia se dissipe.
Que traga fortuna
Mas não só fortuna
Que venham também os sóis
Junto com músicas
Magia
E luz.
Que percorras, este ano, o entorno
Não depressa
Calmamente brando
Calmamente cantando
Calmamente no cais.
Que o tempo seja eterno
Mesmo que instantes
Poucos, raros,
Escassos
Estafantes.
Que os trilhos não sejam manchados
As figuras todas pintadas
E o caderno seja rabiscado.
Que venham todos os livros
Sabiamente serão devorados
De uma forma voraz.
Que haja história
Nada de papéis em branco
Nada de loucos vagando
Eu quero paz.
Eu quero é saúde
O resto?
Corre-se atrás.