TEXTO REVISADO E REPUBLICADO
Versos mitigados
Poeta! Na lavra dos meus versos;
Palavras não têm cabresto,
Junto-as, com valores diversos.
E se não encanto, não empresto meu texto,
Canto sim! Um canto triste, mas, é de tristeza pouca!
Elaboro meus versículos, na forja do entusiasmo e do pretexto
Emoção enleada a indignação
É doença pertinaz, de um menino litigioso,
Dado a brigas a ao destemor
Amante de muitos amores,
Casto e cioso de seus pendores.
Poeta, por agora tu tens; o brilho fausto da cor
E aos saltos, as poesias soturnas, clareiam as noites...
E vampiros alardeiam o triunfo do sofrimento
E enternece piedosos trovadores rotineiros.
Na minha faina, esta mesma poesia é profética;
Desentranhada de românticos labores.
Elaborada em vero rito,
Esfaimada por músicas cândidas,
E suaves rosas cor de rosa
Poeta, amo, e do amor temo perder o mistério
Olhos ao centro!
Rezo; aos deuses do refrigério:
Que de minh’alma, não se esvaia o tremor!
Ao ver o ultimo sol do ultimo dia
Ah! Poeta, nestes tempos tudo é urgente clamor!
Mal começa a aurora; e já terminou a poesia
Soluço por um longo dia,
De ternuras e silêncios
De tato e palato
Por um abraço, que me transporte ao findar do sol,
Soluço por cadências e ritmos,
Por verdades que subsistam ao tempo.
Versos mitigados
Poeta! Na lavra dos meus versos;
Palavras não têm cabresto,
Junto-as, com valores diversos.
E se não encanto, não empresto meu texto,
Canto sim! Um canto triste, mas, é de tristeza pouca!
Elaboro meus versículos, na forja do entusiasmo e do pretexto
Emoção enleada a indignação
É doença pertinaz, de um menino litigioso,
Dado a brigas a ao destemor
Amante de muitos amores,
Casto e cioso de seus pendores.
Poeta, por agora tu tens; o brilho fausto da cor
E aos saltos, as poesias soturnas, clareiam as noites...
E vampiros alardeiam o triunfo do sofrimento
E enternece piedosos trovadores rotineiros.
Na minha faina, esta mesma poesia é profética;
Desentranhada de românticos labores.
Elaborada em vero rito,
Esfaimada por músicas cândidas,
E suaves rosas cor de rosa
Poeta, amo, e do amor temo perder o mistério
Olhos ao centro!
Rezo; aos deuses do refrigério:
Que de minh’alma, não se esvaia o tremor!
Ao ver o ultimo sol do ultimo dia
Ah! Poeta, nestes tempos tudo é urgente clamor!
Mal começa a aurora; e já terminou a poesia
Soluço por um longo dia,
De ternuras e silêncios
De tato e palato
Por um abraço, que me transporte ao findar do sol,
Soluço por cadências e ritmos,
Por verdades que subsistam ao tempo.