Guarda-roupas da minha mente
Por hoje deixei no guarda-roupas da minha mente
Tudo aquilo que tem me feito descontente
A camisa tristeza, de tecido pesado não vesti
Aquele peso sobre o peito não queria sentir
Não coloquei sobre a cabeça, o chapéu preocupação
Deixei livre minhas idéias, fora de conturbação
Não pus a calça desânimo, por ser irrelevante
Ela está tão justa, que não permite que eu me levante
O calçado rancor, resolvi guardar
Ele me apertava e atrapalhava o meu caminhar
Por hoje, só por hoje, espero que amanhã também
Que essas roupas velhas fiquem guardadas... “Amém”.