Guarda-roupas da minha mente

Por hoje deixei no guarda-roupas da minha mente

Tudo aquilo que tem me feito descontente

A camisa tristeza, de tecido pesado não vesti

Aquele peso sobre o peito não queria sentir

Não coloquei sobre a cabeça, o chapéu preocupação

Deixei livre minhas idéias, fora de conturbação

Não pus a calça desânimo, por ser irrelevante

Ela está tão justa, que não permite que eu me levante

O calçado rancor, resolvi guardar

Ele me apertava e atrapalhava o meu caminhar

Por hoje, só por hoje, espero que amanhã também

Que essas roupas velhas fiquem guardadas... “Amém”.

Vinicius de Oliveira
Enviado por Vinicius de Oliveira em 22/12/2010
Código do texto: T2686168
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