ANOITECER.
Chagaspires
O esmaecer da tarde prenuncia,
O crepúsculo vespertino iniciar.
E para cima há cambiantes avermelhados,
Que parece o firmamento afoguear.
A languidez do dia em agonia,
Lança sombras sobre o verde arvoredo.
E o céu em matizes onduladas,
Transforma a confiança em medo.
Cantam as aves num lamento entristecido,
Como choro desolado de criança.
Prescutando o horizonte enegrecido,
Procurando um restinho de esperança.
E a noite cai perene sobre a terra,
Espalhando escuridão ao derredor.
E o homem ora a Deus na esperança,
De viver outro dia bem melhor.