Liberdade...

No silêncio do meu quarto,

Só com meus pensamentos...

Assisto a vida passando,

E ponho-me a refletir por um momento.

Liberto a mente, e sinto-me planar,

Nas alturas das nuvens longínquas,

Onde tudo se pode observar,

Avisto lá do alto, este mundo.

A sua rara beleza e suave sutileza,

Encantam pela peculiaridade...

E a magnífica diversidade,

Da fauna e flora deste torrão.

Não há divisas ou cercas,

Que impõe limites e diferenças aos povos,

Tudo está irmanado e homogêneo.

Como em uma pintura de um afresco.

Cada parte tem a sua finalidade,

Por mais insignificante que seja,

A nossa desapercebida percepção,

Tem função vital na manutenção,

Do equilíbrio do planeta...

Então, retorno a mim,

Para meu mundo, para o meu jardim,

Onde posso apenas avistar,

O horizonte próximo e saborear.

Da errônea impressão,

De que as divisas impostas,

Pela nossa sociedade,

Delimitam e bitolam a liberdade dos seres.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 14/12/2010
Reeditado em 10/02/2011
Código do texto: T2670939
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.