EU AINDA ACREDITO NO SOL

Nesses dias de guerra e pelos dias de paz.

Entre tempestades, bonanças e o rufar

De tambores sejam de pelotões ou carnavais.

Eu ainda acredito nesse sol e em nossa translação

Que permite a minha vida passar e me levar

Com aquelas águas que já nada podem fazer

Contra esses moinhos ou tulipas!

Um sol que nunca se entristece mesmo quando

Se obscurece entre nuvens tão cinzentas e chorosas.

E sabemos que ele está ali, ali e acolá!

É o sol por detrás do Morro do Alemão, além

Do Cabo da Boa Esperança e sobre o Monte Sião.

Eu ainda acredito nesse sol e que posso tocar o céu

Se aquela moça me beijar!

Sol da aquarela, de um azul oceânico, de biquínis

E corpos dourados!...

Eu ainda acredito no sol, mesmo findando a seresta

Em seu raiar, enquanto um mal perdure e o amor

Não esfriar!

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(http://reinodalira.wordpress.com)