FRÁGIL
Estampado em meu rosto
Logo se vê um rio que passou por mim
Um rio de alegrias e tristezas
Ilusões e belezas
Confusões e singelezas
Um rio de saudades
Que me fazem buscar no infinito
Tudo de bom que eu perdi.
Fito o Céu dia e noite
No azul vejo os olhos dela a me sorrir
E ainda posso, dela ver a boca a me ver
Caído neste mundo cão de guarda
E no escuro vejo luzes que escondem
O mal e o bem que eu já fiz
Vou andando e fitando o Céu
Até tropeçar e cair
Trincar e ruir
O meu frágil existir.