Meu refúgio

Os versos são meu jazigo

Para as decepções do mundo,

Para a expressão de tudo

Aquilo que em mim abrigo.

Neles fazem-se andarilhos

Todo este meu sentimento,

De esperança até tormento,

E meus tão ocultos abrolhos.

Nos meus versos corre o pranto

(Ensopado pela dúvida)

Diante da prática estúpida

De ao diferente odiar tanto...

Porque odeiam tanto o distinto,

E não se aceita a diferença?

Ainda guardo a esperança

De, um dia, expor tudo que sinto.

Lótus da Noite
Enviado por Lótus da Noite em 09/12/2010
Reeditado em 09/12/2010
Código do texto: T2661532