Espiral da vida. 


 Nas entranhas maternas o amparo é de berços sem arestas,
inexistência de luz e a suavidade dos sons denotam paraíso sem frestas.
Vida na mais pura transparência onde pela ausência do pensar, distancia-se das ambições,
aspiração imoderada, que não encontra morada no “ Édem ” dos embriões.
 
 Se houvesse este seqüenciar quando o rebento despontar.
Estaríamos com o viver pleno,

mesmo tocado pela rugosidade deste mundo terreno.
 
 Início... luz turva, olhos embaçados ainda não adaptados,
ao meio que agora, já não alcança mais o levitar no liquido abençoado.
Do aconchego materno, florece futuro emocional...
adquirido neste período que pende para o irracional.
 
 
Na imensidão do espaço poluído,
contrastando com o “ninho” anterior sem aspereza e definido.
Cérebro imaturo, inabilitado no decifrar deste lado onde se assenta seu futuro,
“Ser” em evolução com os cinco sentidos brotando como o desabrochar de um botão.
 
 
Se no percorrer deste espaço não trilhares com veemência e coerência,
verás que é improvável que este corpo avance além da adolescência.
Onde só se solidifica o estar por mais datas neste lugar...
cuidando e revolucionando... mente... corpo e ambiente.
 
 
 Ao comportar-se... transgredindo linha da razão,
fará com que o tempo encurte idade... usurpando-lhe longevidade.
Não deixe "invólucro" desprotegido ... não só de órgãos mas da “Alma” nele retido.
Ao desprotegê-lo... o vôo da cessação da matéria viva,
será em data antecipada, com permanência nesta dimensão por curta temporada.
 


                                                               Abraão Leite Sampaio.

EDITADO NO LIVRO "EXPLOSÃO DE VIDA EM VERSOS E RIMAS".
LANÇADO NA "BIENAL INTERNACIONAL do LIVRO de SÃO PAULO 2014"

 
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       Obra publicada por concurso literário:
    

Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume - 73aa
A capa da Edição 73 é parte da campanha patrocinada pela CBJE/Movimento  Ecológico SobreViver em defesa do Uirapuru, "o seresteiro cantador no meu sertão", perigosamente ameaçado pelo desmatamento e pelas queimadas.
- Vol. 73 - Janeiro de 2011
Nas entranhas maternas o amparo é de berços sem arestas,
inexistência de luz e a suavidade dos sons denotam paraíso sem frestas.
Vida na mais pura transparência onde pela ausência do pensar, distancia-se das ambições,
aspiração imoderada, que não encontra morada no “ Édem ” dos embriões.