Máquina de Humanidade


Teria o tempo finalmente sepultado o amor?
Assim como desengana a natureza,
E tudo perde o seu valor?

Ora! Juntemo-nos agora e criemos
Uma máquina que faça -nos voltar atrás
Para que não se veja mais
A terra assim escaça de oxigênio

Os rios secos, as matas em chamas
Oh! Deus a terra clama por descanso!


Vamos! Entremos agora no
paraíso cibernético
Recriemos os homens
Façamos de nós mesmos
Seres mais humanos
Alteremos nossa genética!
Ou com um pouco
Que nos sobra de informações
Sobre nossa subespécie
Mudemos nossas reputações.


Façamos pais que abracem filhos
Filhos que amem os pais
Mães de leite e de sangue
Irmãos que não se ferem jamais...

Façamos a modernidade
Trazer um amor que seja mais puro
que o ar dessa metrópole
Que asmática sucumbe.
Recriemos o genêse do amor,
E o valor de uma amizade,
que perdure...

Cristhina Rangel.
Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 03/12/2010
Código do texto: T2651708
Classificação de conteúdo: seguro